Aumento e engrossamento peniano

Qual o tamanho médio do pênis?

O mito do tamanho do pênis está presente no imaginário dos homens, estando associado à masculinidade, força e virilidade. Um estudo internacional publicado em 2007 demonstrou que cerca de 45% dos homens se mostravam insatisfeitos com o tamanho do pênis, porém 85% das parceiras estavam satisfeitas com o tamanho do pênis de seus companheiros. Um outro estudo populacional internacional demonstrou que o tamanho médio do pênis em ereção era de 13,12 cm e de 9,16 cm em estado de flacidez. O mesmo estudo demonstrou uma circunferência média de 11,6 cm e 9,31 cm em flacidez. Outro estudo brasileiro que estudou o tamanho do pênis em crianças e adolescentes demonstrou uma média de 14,5 cm em ereção aos 18 anos. A maioria dos estudos irá mostrar um tamanho peniano variando entre 8 cm e 23 cm, com cerca de 0,5 % dos homens apresentando um pênis menor do que 10 cm e  4.5 % acima de 17,5 cm. O micropênis é definido como um pênis menor do que 2,5 desvios padrões para o tamanho médio da idade. A maioria dos autores considera o micropênis aquele com tamanho em ereção menor do que 8 cm, situação que vai ocorrer em cerca de 0,6 % dos homens. Muito importante realizar exame físico para não confundir o micropênis com o pênis embutido (em geral por excesso de gordura púbica ou abdominal ou por processos inflamatórios e infecciosos crônicos na genitália). Outro ponto importante é que o homem deve entender como deve medir seu pênis. Esta medida deve ser feita com uma fita métrica (justamente porque a conformação do pênis apresenta alguma curvatura) entre o osso púbico  (empurrando a pele e gordura contra o osso ) e a ponta da glande.

Muitos pacientes têm medo ou vergonha de discutir sobre o tamanho do seu pênis com o seu médico e esta dúvida pode acarretar uma série de desconfortos, inclusive na esfera psicológica. Desta forma, o simples entendimento de que o seu pênis está dentro de um tamanho médio da população pode ajudar.

Quando discutimos os procedimentos de aumento peniano lidamos com extremos, aqueles homens realmente com um pênis pequeno, dentro ou próximos aos limites de um micropênis e que irão se beneficiar certamente de algum procedimento, uma vez que um pequeno ganho de tamanho pode ter um imenso impacto positiva da vida sexual destes homens. Do outro lado, temos pacientes com pênis de tamanho normal ou mesmo acima da média que colocam o tamanho do seu pênis com uma preocupação excessiva, o que pode caracterizar uma dismorfia corporal, também conhecida como dismorfofobia, transtorno dismórfico corporal ou síndrome da distorção de imagem. Neste último grupo de pacientes será quase certo que um resultado positivo de satisfação não será atingido e os procedimentos devem ser evitados. A ajuda de profissionais da área de saúde mental será fundamental para a identificação e orientação desses pacientes.

Por outro lado, entendemos que hoje há pacientes que desejam realizar procedimentos no pênis, como outros procedimentos de contorno corporal realizados no cenário da cirurgia plástica e dermatologia. Para as mulheres, hoje é extremamente comum a realização de procedimentos de estética genital como a ninfoplastia e preenchimentos de grandes lábios. Porém estes procedimentos são tratados muitas vezes com preconceito pelos pacientes e pela classe médica quando lidamos com a população masculina.

A Clínica ONE MAN está pronta para receber e acolher qualquer homem que se sente desconfortável com a sua estética genital e buscará a melhor forma de oferecer procedimentos seguros e com indicações precisas.

O passado negativo dos procedimentos para engrossamento peniano?

Durante os últimos anos, tratamos dezenas de pacientes que sofreram intervenções para engrossamento peniano utilizando, geralmente, materiais não absorvíveis como silicone líquido e o metacrilato. Procedimentos muitas vezes realizados por profissionais sem qualquer tipo de preparo e em pacientes que não apresentavam indicação adequada para os procedimentos. Mesmo materiais com o uso já disseminado e autorizado para o preenchimento corporal como o metacrilato, podem ocasionar complicações significativas com seu uso no pênis, como dor, deformidade, impacto na ereção e penetração e processos infecciosos crônicos. O grande problema está no fato de que a retirada deste material em geral irá ocorrer com o alto risco de perda parcial ou total da pele do pênis, ocasionando problemas estéticos e funcionais.

O que podemos oferecer hoje aos nossos pacientes?

Entender a anatomia do pênis é fundamental para discutir as reais possibilidades de cirurgias para engrossamento e aumento peniano. A estrutura básica do pênis é composta por dois corpos cavernosos que se comunicam. Estes corpos cavernosos formados pela túnica albugínea rica em colágeno que recobre o tecido erétil (tecido cavernoso). Durante a ereção os corpos cavernosos se enchem de sangue como uma esponja, a sua expansão é limitada pela túnica albugínea levando à rigidez pênis, tão importante para a penetração.  Estes corpos cavernosos encontram-se fixados profundamente ao arcabouço ósseo da pelve. Desta forma, há uma porção dos corpos cavernosos aparente acima da pele e uma porção mais profunda. A glande, encontra-se no topo dos corpos cavernosos e é uma expansão da uretra e também enche-se de sangue durante a ereção. Uma série de estruturas recobrem os corpos cavernosos como o plexo dorsal do pênis (que contém nervos e vasos), a túnica darta, tecido subcutâneo e a pele, entre outros.

Hoje entendemos que seja qual o material utilizado para engrossamento peniano ele deve ser posicionado o mais profundamente possível em direto contato com a túnica albugínea, em um espaço naturalmente delimitado, onde será diminuído o risco de complicações cutâneas, perda de mobilidade da pele peniana e migração local do material. Para isso podemos utilizar o ultrassom como método de controle da área mais adequada para a injeção do material.  O preenchimento do pênis (bioplastia peniana) deve  ser realizado com materiais absorvíveis como  a de gordura e o ácido hialurônico. Ambos são reabsorvidos com o tempo pelo organismo em um período de tempo variável de acordo com o material utilizado, seu preparo e a técnica de aplicação. Hoje consideramos ser o ácido hialurônico, por suas características, aquele mais promissor para este tipo de procedimento. Detalhes sobre as características de diluição e concentração do material são fundamentais para minimizar o risco de complicações. Extremamente importante que o paciente entenda que podem ser necessárias múltiplas aplicações do ácido hialurônico para que seja possível atingir o efeito desejado. Por outro lado, este material possui um antígeno, que degrada e acelera a sua reabsorção e pode ser utilizado quando necessário.

Tratando-se de procedimentos cirúrgicos, com o objetivo de um engrossamento mais definitivo, podemos utilizar a própria túnica dartos mobilizada da bolsa escrotal e do prepúcio para este fim. Matrizes celulares colocadas próximas a corpo cavernoso com o objetivo de provocar um crescimento tecidual local também devem ser consideradas como potencial para a utilização de forma isolada ou conjunta com outras técnicas.

Falando um pouco sobre o alongamento do pênis, utilizamos geralmente a mobilização da pele e do tecido subcutâneo adjacente ao pênis em pacientes que possuem ereção preservada. A gordura do púbis pode ser retirada através de um procedimento de lipoaspiração ou através de uma cirurgia que vai retirar pele e gordura (dermolipectomia), reposicionando a pele  e baixando o ângulo entre o pênis e o púbis. Outra forma de proporcionar uma percepção de alongamento do pênis é trabalhar o ângulo entre o pênis e a bolsa escrotal, em um procedimento chamado de escrotoplastia ou faloplastia ventral. Por último, podemos utilizar a liberação do ligamento suspensor de pênis e desta forma soltando os corpos cavernosos de uma de suas fixações à pelve. Este procedimento pode levar a um ganho de comprimento variado entre 1-4 cm , sendo percebido principalmente para o pênis em estado de flacidez. Este técnica cirúrgica deve ser realizada com o máximo de cuidado possível, uma vez que pode estar associada a complicações como alterações na angulação e estabilidade do pênis em ereção , desenvolvimento de disfunção erétil , fibrose local e inclusive perda do comprimento peniano.

Todas estas técnicas devem ser amplamente discutidas entre o paciente e o seu médico para que haja um adequado alinhamento das expectativas às serem atingidas com cada um dos métodos existentes.

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